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Ainda Estou Aqui: mais uma vitória histórica para a democracia no Brasil

Writer: Assessoria de ComunicaçãoAssessoria de Comunicação

Updated: Mar 3


Diretor Walter Sales com o trófeu do Oscar 2025 de melhor filme internacional. (Fotos Públicas)


A ativista política Eunice Paiva também lutou pela causa dos povos originários do Brasil. Foram então muito significativos e emocionantes os rituais e as homenagens de indígenas à obra cinematográfica Ainda Estou Aqui, premiada com o Oscar 2025 na categoria de melhor filme internacional, em cerimônia realizada em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 2 de março de 2025.


O Brasil inteiro vibrou com a conquista, em pleno domingo de Carnaval. Como deve ser a festa popular: crítica, espontânea e criativa. Com fantasias, adereços e máscaras reverenciando o filme e a atriz Fernanda Torres e mensagens de foliões em defesa da Democracia, contra a anistia pretendida por grupos políticos, em especial os bolsonaristas, para os vândalos golpistas do 8 de janeiro de 2023.


Que vale a pena lembrar: invadiram a Praça dos Três Poderes em Brasília, destruíram o patrimônio público e importantes obras de artes e visavam derrubar o Estado Democrático de Direito, no mesmo contexto golpista dos que antes haviam planejado assassinar o ministro Alexandre de Moraes e os então recém-eleitos presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e vice-presidente Geraldo Alckmin.


O filme

Diretor Walter Sales e a atriz Fernanda Torres. (Fotos Públicas)


Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui conta a tragédia vivida pela família Paiva durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985).


O filme apresenta esta história sob os olhos de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro), que criou os cinco filhos e lutou em busca da verdade, por décadas, depois que seu marido Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello) desapareceu, após de ter sido torturado e morto pela ditadura militar.


Ainda Estou Aqui é um filme inspirado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, o filho de Eunice e Rubens Paiva. O filme foi produzido e estreou no Brasil em 2024.


Além de vencer como melhor filme internacional, também competiu no Oscar 2025 nas categorias melhor filme e melhor atriz.


O Sindicato dos Padeiros de São Paulo, presidido por Chiquinho Pereira, parabeniza todo o elenco e demais membros da equipe do filme pela vitória no Oscar, e em outras premiações igualmente importantes, e pelo sucesso que tem alcançado nas salas de cinema no Brasil e em inúmeros países.


Parabéns ao diretor Walter Sales, à atriz Fernanda Torres, que após conquistar o Globo de Ouro no gênero drama por esta sua interpretação impulsionou, com talento e carisma, a popularidade do filme, e ao escritor Marcelo Rubens Paiva e suas irmãs.


Walter Sales, ao receber a estatueta do Oscar, afirmou: “Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande no regime tão autoritário, decidiu não se curvar e resistiu. O seu nome é Eunice Paiva. E também vai para duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela: Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”.


Para o Sindicato dos Padeiros, fundado em 1930, que enfrentou os regimes autoritários e a ditadura militar retratada no filme e participou das lutas pela redemocratização do Brasil, este momento do cinema brasileiro alavancado pelo Ainda Estou Aqui reforça a importância de se conhecer e refletir com maior profundidade sobre a nossa História.


Para que não haja retrocessos nem retorno a regimes autoritários, criminosos, violentos, sanguinários, cruéis, covardes e ditatoriais. Sem anistia aos golpistas. Ditadura nunca mais! Viva o Cinema Brasileiro, a Arte, a Cultura, o Carnaval e a Democracia!


Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Padeiros de São Paulo

 
 
 

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