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Ministra Simone Tebet fala sobre reforma tributária, democracia e cracolândia

Simone Tebet, Ministra do Planejamento e Orçamento do governo Lula, reuniu-se em São Paulo, na segunda-feira, 2 de outubro de 2023, com dirigentes sindicais da UGT. O objetivo foi esclarecer pontos da reforma tributária e qual será o impacto da mesma na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.


Participaram do encontro: Ricardo Patah, presidente da UGT, e Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Febrapan (Federação Brasileira dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação, Confeitarias e Padarias) e Secretário Nacional de Organização, Formação e Políticas Sindicais da UGT, entre outros dirigentes da central de diversas categorias.


A ministra disse ser preciso resolver a questão das cracolândias. “Estão sequestrando nossos jovens para o tráfico, para violência, marginalidade. Nossos jovens às vezes não estudam por falta de opção, a sugestão é que a gente pague uma bolsa por mês para que cada jovem que está na metade do ensino médio tenha estímulo para não parar de estudar”, explicou a ministra sobre um programa que ainda está sendo avaliado pela equipe técnica do governo.


Segundo Tebet, a primeira ação a se fazer em relação às cracolândias é humanizar o problema, não discriminar e buscar, de forma republicana, debater essa questão tão importante que é a dos dependentes químicos e as consequências dessa epidemia de drogas para a sociedade como um todo.


No encontro, a ministra e os dirigentes receberam o jornal impresso A Massa, órgão oficial de comunicação do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, que destaca na capa a nossa posição sobre o tema Cracolândia (Até quando? O que fazer?).


Mulheres - Ela defendeu o empoderamento das mulheres, com mais presença das mulheres em cargos de poder, e defendeu a pluralidade democrática do encontro, com dirigentes sindicais da UGT filiados a vários partidos. “Nós somos um só time, um só povo. Esta mesa democrática, acima de tudo e antes de tudo é o que queremos para o Brasil, com democracia temos tudo, sem democracia não teremos nada”.


A ministra também afirmou que nos próximos anos de governos, mais do que falar em corte de gastos, é preciso falar na qualidade dos gastos públicos e reavaliar as renúncias fiscais. “O supersimples é uma medida excelente, isso é indiscutível, a questão é que temos políticas públicas em que se renuncia a arrecadação de setor que é extremamente necessário para gerar emprego e renda. Agora tem algumas vezes que a gente renuncia a arrecadação de setores que não entregam, lá na ponta, o resultado para a sociedade, seja em forma de emprego ou prestação de serviço de qualidade, por isso que é preciso rever a qualidade dessas desonerações”, concluiu a ministra.


Por Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Padeiros de São Paulo com Assessoria de Imprensa da UGT


Foto: Fábio Mendes

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