O cinema brasileiro faz história

Em sua 97ª edição da história do Oscar, o cinema brasileiro chega com grandes chances de premiação com o filme de Walter Salles que conta a tragédia vivida pela família Paiva durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985).
Por aqui a premiação é ver a história passada a limpo e ser contada e revelada ao mundo sob os olhos de Eunice Paiva (Fernanda Torres e Fernanda Montenegro), que criou os cinco filhos e lutou em busca de verdade, por décadas, depois que seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), que foi torturado e morto pela ditadura militar, desapareceu.
Ainda Estou Aqui é um filme inspirado no livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, o filho de Eunice e Rubens Paiva.
O filme foi produzido e estreou no Brasil em 2024 e é agora indicado em três categorias: melhor filme, melhor atriz e melhor filme internacional. A disputa e premiação acontecerão no dia 2 de março de 2025, em Los Angeles.
O cinema brasileiro já esteve presente nas competições do Oscar com os filmes: 1963, “O pagador de promessas”; 1996, “O quatrilho”; 1998, “O que é isso companheiro?”; 1999, “Central do Brasil”.
Fernanda Torres, que concorre como melhor atriz por sua atuação como Eunice, já levou o prêmio internacional do Globo de Ouro no gênero drama por esta sua interpretação. Foi a primeira vez que uma atriz brasileira conquistou o prêmio.
Para o Sindicato dos Padeiros de São Paulo, fundado em 1930, que enfrentou os regimes autoritários e a ditadura militar retratada no filme e participou das lutas pela redemocratização do Brasil, este momento do cinema brasileiro reforça, inclusive de forma didática para as gerações mais novas, a importância de prosseguirmos unidos e fortes nas lutas pela democracia, pelo desenvolvimento e pela justiça social.
Ditadura nunca mais!
Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Padeiros de São Paulo
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