Sindicato dos Padeiros de São Paulo celebra os 40 anos da redemocratização do Brasil
- Assessoria de Comunicação
- Mar 15
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Chiquinho dos Padeiros, presidente do nosso Sindicato, e Ulisses Guimarães, o senhor das Diretas e da Constituição Cidadã. Foto: arquivo Sindicato.
Há 40 anos, colocamos um fim à ditadura militar no Brasil, iniciada pelo golpe de 1964, e iniciamos a redemocratização do País.
A ditadura durou 21 anos (1964-1985) e foi um um regime cruel, covarde, violento, desumano e criminoso. Perseguiu, sequestrou, torturou e matou pessoas, sufocou a classe operária com arrocho salarial e repressão à organização sindical, calou vozes no Congresso Nacional e censurou artistas e obras de arte, entre inúmeras outras atrocidades.
Foram muitos anos de lutas de resistência, inclusive do Sindicato dos Padeiros de São Paulo, até chegarmos ao Movimento Diretas, Já! de 1984, à eleição (de forma ainda indireta) do civil Tancredo Neves em 1985, à histórica sessão no Congresso Nacional em 15 de março de 1985, à Constituição Cidadã de 1988 e às primeiras eleições diretas pós-ditadura em 1989.

Ato Diretas, Já! Foto: arquivo Sindicato.
O Sindicato dos Padeiros de São Paulo, presidido por Chiquinho Pereira, fundado em 1930, sempre esteve presente nestas lutas históricas de resistência contra o autoritarismo e a repressão, de redemocratização do País e de consolidação do Estado Democrático de Direito. Até hoje temos ameaças à nossa jovem democracia.
"Só na democracia é possível reivindicar melhorias para a classe trabalhadora, suas famílias e o povo brasileiro em relação aos direitos, salários, renda e condições de trabalho, saúde, segurança, enfim, de vida", afirma Chiquinho Pereira. Para ele, precisamos permanecer em permanente vigília em defesa da democracia. "A democracia é um processo em permanente construção, que deve ser cultivado, aprimorado e desenvolvido sempre”.
Pois a redemocratização é muito recente e nestes seus 40 anos presenciamos muitas tentativas de retrocesso, por parte de militares saudosistas do regime autoritário, setores empresariais inescrupulosos e membros e simpatizantes da extrema-direita espalhados em vários segmentos da sociedade, inclusive na mídia e nas redes sociais.
Temos como exemplos mais recentes a invasão da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023 (com destruição do patrimônio público, do mobiliário e de obras de arte no Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional, na tentativa de derrubada do Estado Democrático de Direito), e a trama macabra para assassinar o presidente Lula, o vice Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
É nosso dever como cidadão/cidadã rejeitar a anistia a estes golpistas. Só na democracia é possível lutar para conquistar a valorização e a segurança do trabalho e os avanços sociais e humanos.
Por Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Padeiros de São Paulo
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