Contra anistia a golpistas e PEC da Blindagem, ato na Paulista defende soberania e democracia, fim da escala 6X1 e isenção do IR até R$ 5mil
- Assessoria de Comunicação

- Sep 22
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Em vez da bandeira norte-americana, que os "bolsonaristas" estenderam no 7 de setembro, a bandeira em destaque no Ato da Paulista, em São Paulo, em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), de forma consciente e soberana, foi a Bandeira do Brasil.
A manifestação contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia aos golpistas reuniu 42,4 mil pessoas na tarde de domingo, 21/09/2025, na Avenida Paulista, segundo o Monitor do Debate Político do Cebrap e da USP (Universidade de São Paulo), junto com a ONG More in Common.
Embora predominantemente de esquerda, o ato não reuniu apenas militantes, mas pessoas que defendem a soberania do Brasil, a democracia, a ecologia e a cultura. Humanistas, que não aceitam o genocídio cometido contra milhares de pessoas pelo ex-presidente da República e seguidores na pandemia, por conta do atraso na vacinação, do negacionismo, da incompetência na crise sanitária, da falta de respeito à saúde e à vida e, enfim, da crueldade tão comum em atitudes e palavras de líderes políticos de extrema-direita.
As manifestações, realizadas em diversas capitais e cidades do Brasil, foram convocadas pelo Fórum das Centrais Sindicais, pelo Grito dos Excluídos(as) e pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, com presenças expressivas de estudantes, professores e artistas da música popular brasileira. No Rio, por exemplo, estavam juntos no trio elétrico Caetano Veloso, Chico Buarque, Djavan e Gilberto Gil. Chico César, em Brasília. Nando Reis, em São Paulo. Daniela Mercury, em Salvador.
Vale destacar que além da cobertura da mídia tradicional, em sua maioria ligada ao capital, as redes sociais e as mídias alternativas, entre elas a imprensa sindical, desempenham um papel fundamental para informar e mobilizar a classe trabalhadora. Os atos do 21 de setembro foram nacionalmente grandiosos, não só pelo número de participantes, mas pelo conteúdo. Pois, além de ser contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia aos golpistas, reforçaram que não aceitamos retrocessos políticos, autoritarismos e ditaduras.
As manifestações também enfatizaram, em nível global, a defesa da Palestina e do reconhecimento mundial ao Estado Palestino, e, em nível nacional, a pauta pelo fim da escala 6X1, pela isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês e pela taxação dos super-ricos, entre outras pautas relevantes para os trabalhadores e trabalhadoras.
“Foram manifestações históricas para o Brasil, a nossa soberania, o Estado Democrático de Direito e os direitos do povo brasileiro. Para que prevaleçam as decisões do STF em relação aos golpistas e para que o Senado Federal barre a vergonhosa PEC da Blindagem aprovada pela Câmara. As futuras gerações irão reconhecer as nossas lutas de hoje. Ditadura, nunca mais!”, argumenta Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Febrapan e Secretário Nacional de Formação, Organização e Políticas Sindicais da UGT.

Bandeira do Brasil no ato em Sֶão Paulo. Foto Susana Buzeli

Djavan no ato no Rio de Janeiro. Foto Tânia Rêgo-Agência Brasil

Ato em São Paulo. Foto Paulo Pinto-Agência Brasil

Em São Paulo. Foto Paulo Pinto - Agência Brasil

Em Brasília. Foto Marcelo Camargo-Agência Brasil

No Masp. Foto Jorge Araújo - Fotos Públicas

Em Brasília. Foto Marcelo Camargo-Agência Brasil

Em Brasília. Foto Marcelo Camargo-Agência Brasil

São Paulo. Foto: Mídia Ninja

Caetano Veloso, no Rio. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em Curitiba. Foto: Gibran Mendes/Fotos Públicas
Por Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Padeiros de São Paulo



