A gente faz um País!

“A história de vida do presidente Lula mostra o seu compromisso com a democracia. O presidente Lula salvou a democracia brasileira. Eu não tenho dúvida de que a democracia corria risco e risco sério”, disse em recente entrevista o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.

É neste contexto democrático, de respeito às instituições, de retomada do diálogo social, de esperança devolvida ao povo brasileiro, e a partir de fatos concretos, desde a PEC da transição e a formação de Ministérios com uma significativa presença de mulheres, negros e indígenas, que avaliamos o governo Lula-Alckmin de forma muito positiva.

O Bolsa Família foi reestruturado e programas sociais que haviam sido destruídos foram relançados, como o Minha Casa Minha Vida, a Farmácia Popular e o Mais Médicos.

Lançaram o Plano Safra da Agricultura Familiar e o Desenrola Brasil (para renegociação de dívidas).

Garantiram a isenção do imposto de renda para uma faixa maior de contribuintes, o salário mínimo voltou a ter aumento real e foi sancionada pelo presidente a lei da igualdade salarial entre homens e mulheres em uma mesma função.

Estão sendo reconstruídas políticas públicas direcionadas à educação, à cultura e ao esporte, entre outras áreas socialmente muito relevantes para o nosso País, ainda um dos mais desiguais do mundo.

O arcabouço fiscal, para alavancar investimentos que o teto de gastos não permite, uma justa reforma tributária, que garanta justiça fiscal e desenvolvimento econômico, o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), para a geração de emprego, a reindustrialização do Brasil, com valorização da produção nacional, e a redução dos juros são fundamentais.

Neste novo cenário político, vale ressaltar que o Supremo Tribunal Federal suspendeu decretos do governo anterior e barrou a compra de armas de fogo para uso pessoal. De acordo com o STF, a compra só pode ser autorizada “no interesse da própria segurança pública ou na defesa nacional, e não em razão de interesse pessoal”. É uma decisão fundamental para a retomada do controle de armas de fogo, para a segurança da coletividade e para a vida das pessoas.

Ainda sobre o presidente Lula, ele também se destaca ao devolver o protagonismo à política externa brasileira, com liderança, posicionamentos fortes e visão geopolítica pela paz mundial, contra a fome e a pobreza, contra as mudanças climáticas e em defesa do meio ambiente e do direito de todos os países se desenvolverem com soberania.

O Sindicato dos Padeiros de São Paulo e a UGT, enfim, ajudaram a eleger, apoiam o governo Lula-Alckmin e cumprem com muita seriedade a missão diária de garantir dignidade para as pessoas no mundo do trabalho.

Recentemente conquistamos para os padeiros, confeiteiros e balconistas do ABC o aumento real dos salários, dos pisos, da PLR e do Dia do Trabalhador da Categoria, a manutenção das conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho anterior e acordos coletivos com as empresas maiores.

Conquistamos também uma grande novidade: a cláusula da Segurança Menstrual (“as empresas devem disponibilizar para as trabalhadoras absorventes íntimos em quantidade suficiente para a devida segurança menstrual”).

Com a recomendação para as trabalhadoras não ficarem com medo nem sentirem vergonha e informarem no trabalho a quantidade de absorventes, o tipo, o tamanho, a marca e outros detalhes sobre as condições e os produtos mais adequados. Também lutaremos por esta cláusula para a categoria em São Paulo, com data-base em 1º de novembro. A luta não para!

Chiquinho Pereira

Presidente do Sindicato dos Padeiros de São Paulo e da Febrapan (Federação Brasileira dos Trabalhadores nas Indústrias de Panificação, Confeitarias e Padarias) e Secretário Nacional de Organização, Formação e Políticas Sindicais da UGT